Storytelling: Teoria dos Três Atos

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No último post, você descobriu que uma das principais maneiras de divulgação hoje em dia é o Storytelling: a técnica de vender contando histórias. Hoje você vai aprender a forma mais fácil de estruturar uma história: a teoria dos Três Atos.

A teoria dos três atos é uma conceituação a fim de parametrizar como as histórias são contadas. Basicamente, é o começo, o meio e o fim, só um pouco mais complexo que isso. Observe!

Digamos que você vá contar, para uma pessoa em no balcão da sua gráfica, a história de como você se convenceu de que o melhor acabamento para um cartão de visita é o verniz localizado. Suponha que a tentativa de argumentar não funcionou, você resolve usar um Storytelling. Vamos ver como você faz isso.

O primeiro ato de uma história é sempre um mundo comum, ou seja: algo que faça, a pessoa que ouve a história sentir empatia pelo personagem. Pense em quantos filmes de ficção científica começam com uma ambientação bem pé no chão, com o cotidiano de um personagem sem muitas emoções. Essa é a forma que o narrador utiliza para dizer “Nosso personagem é gente como a gente”.

Então, para o seu primeiro ato, você começa se colocando próximo do seu cliente “Eu também não gostava dos cartões de visita com verniz localizado. Parecia ser muito pouco pelo preço, em alguns lugares que eu fiz saiu com o verniz fora da área”.

Pronto! Você tem a empatia pois mostrou conhecer a dor dele. Ai você vai entrar com um ponto de virada, para para já se dirigir para o segundo ato. A melhor maneira de se atingir um o segundo ato é aplicando um problema.

“Então, eu comecei a perceber que vários colegas estavam lucrando com um tipo de público que eu não conseguia atingir. Eu tentava, eu buscava, mostrava meu portfólio, mas sempre acaba ficando com o mesmo núcleo de clientes. As pessoas com mais poder aquisitivo não compravam de mim. E ai eu via que o material que as pessoas usavam era o verniz localizado.”.

O Mundo comum somado a um problema, forma esse segundo ato turbulento. Isso é importante para sua história ganhar textura, ela não é algo direto, ela passa por momentos diferentes.Aqui você vai inserir o segundo ponto de virada, para atingir o terceiro ato. Aqui você não usa mais um problema. Você usa uma solução.

“Foi então que eu comecei a trabalhar com outra empresa, e esses caras apresentavam uma qualidade impressionante. Olha só a qualidade do material”.

Aqui você já manda um cartão de visita muito bem feito e pronto. O Terceiro ato nada mais do que a conclusão que você precisa dar para seu ponto de vista ser valorizado.

Isso é a teoria dos três atos! Essa é a forma mais antiga de se contar uma história. Boa parte das histórias se passam por ai. Até mesmo antigas canções de ninar. Observe a letra de “Atirei o Pau no Gato”.

Atirei o pau no gato tô tô. Mas o gato tô tô. Não morreu reu reu. Dona Chica cá. Admirou-se se. Do berro, do berro que o gato deu: Miau!”

Primeiro Ato: Uma criança brinca com um gato.

Primeiro Ponto de Virada: A criança atira um pau no gato

Segundo Ato: O Gato, apesar de não morrer, grita de dor.

Segundo Ponto de Virada: O Grito chama a atenção de Dona Chica.

Terceiro Ato: Dona Chica vai ver o que está acontecendo.

Pronto! Agora que você já pode avaliar todas as histórias em três atos e também contar as histórias assim. Elas vendem! No próximo post vamos conversar sobre como você pode planejar uma estratégia de storytelling na divulgação da sua empresa. Até lá!

Storytelling: Teoria dos Três Atos
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